Cálculos urinários se formam quando os minerais e sais presentes na urina se depositam nos rins. Essa condição pode ocorrer por um curto período ou se desenvolver ao longo de anos. A maior incidência ocorre entre os 20-30 e os 40-50 anos de idade, mas pode acontecer em praticamente todas as idades.
As causas mais comuns para a formação de cálculos incluem baixa ingestão de água, excesso de sal na alimentação, ganho de peso, uso de certos medicamentos e suplementos, além de condições metabólicas do organismo. Esses fatores fazem com que a urina fique superconcentrada, permitindo a cristalização dos minerais e a formação dos cálculos.
As pedras localizadas nos rins geralmente são pouco dolorosas. A maioria das crises de dor ocorre quando há migração das pedras em direção à bexiga, o que muitas vezes constitui uma urgência médica. Se houver infecção urinária associada ou se ocorrer em pacientes com doenças crônicas, o risco para a saúde pode ser grave. Nesse caso, recomenda-se procurar um urologista com urgência.
O quadro clínico típico inclui dor intensa e aguda, em forma de cólica, na região lombar e nas costas (abaixo das costelas); dor que irradia para a parte inferior do
abdômen e virilha; dor que surge em ondas e com flutuações de intensidade; dor ou sensação de queimação ao urinar. Náuseas e vômitos são comuns.
O melhor exame para diagnóstico do cálculo é a tomografia de abdômen e pelve. Por questões de praticidade, muitas vezes, no pronto-socorro, são realizadas ultrassonografias inicialmente, principalmente em crianças e gestantes.
Quando a cirurgia é necessária, os procedimentos normalmente são minimamente invasivos, eficientes, com altas taxas de sucesso e baixas taxas de complicações.